
O país vinha de vários planos fracassados e com uma inflação nos últimos 5 anos que ultrapassavam a somatória de mais de 1.062.000%, então o primeiro governo eleito pelas vias diretas em 29 anos editou o chamado PLANO COLLOR I.
Este plano idealizado por diversos economistas e comandados pela economista Zélia Cardoso de Melo efetivou o confisco de bens através do bloqueio de todos os saques e valores superiores hoje a valor de R$18 mil, isso em aplicações financeiras, caderneta de poupança e conta corrente onde todos no fatídico dia 16 de março de 1.990 acordaram com saldos de 50 mil cruzados novos (R$18 mil hoje).
Foi a 30 anos mas até hoje este plano traz lembranças dolorosas para uma parcela muito grande de nossa população que em um único gesto viram seus sonhos e suas empresas quebrando, ficando sem condições de honrar compromissos, foi o caos geral.
O Plano Collor combinava reforma monetária profunda, correção de preços e prefixação de salários, câmbio flutuante e tributação pesada e ampla sobre aplicações financeiras e ainda previa o fechamento de empresas publica e o enxugamento drástico de dinheiro com o confisco.
Foi mais um exemplo que não funcionou, não tirou o país da hiperinflação e que completa hoje exatos 30 anos, mais um fato para relembrar que entra governo e sai governo tentam medidas e modelos que deram certo em outros países e que na pratica na funcionam no Brasil, o exemplo mais recente foi a dita Reforma Trabalhista que fragilizou as relações de trabalho ou seja enfraqueceu e retirou direitos de trabalhadores e agora tentam ferrar ainda mais o nosso povo trabalhador com a tentativa de emplacar a MP 905.