Saiba o que disseram os candidatos à Presidência após o debate da Globo

Sete candidatos à Presidência participaram na noite desta quinta-feira (4) de um debate na TV Globo. Foi o último antes da votação do primeiro turno, no próximo domingo (7).O debate foi mediado pelo jornalista William Bonner e reuniu os seguintes candidatos, em ordem alfabética: Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, foi convidado para o debate, mas disse que não iria por recomendação médica. Bolsonaro levou uma facada durante um ato de campanha em Minas Gerais em 6 de setembro. Após o debate, os candidatos deram entrevistas coletivas para a imprensa. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio.

Ciro Gomes(PDT)

Video Rede Globo O candidato do PDT, Ciro Gomes, foi o primeiro a falar e citou a polarização entre o PT e o PSL nestas eleições. “O que eu estou preocupado é com a sorte do Brasil. O meu país está caminhando para um precipício, e a minha vida dada a esse país me pede, me recomenda, que eu, com toda a minha serenidade, minha tranquilidade, mas com toda a minha força moral, eu peço ao brasileiro que pense muito antes de votar num despreparado que representa os interesses mais subalternos do baronato brasileiro e um anti-petismo que perdeu a condição política de nos proteger disso.”

Geraldo Alckmin

Video Rede Globo Geraldo Alckmin reiterou a importância do debate, que tem grande audiência. Ele se mostrou confiante com os próximos dias de campanha e afirmou que, nas pesquisas espontâneas, 20% dos eleitores ainda não escolheram candidato. “Eu acredito que nós podemos ter mudanças nos próximos dias. Amanhã, faço campanha no Ceasa no Rio de Janeiro às 7h. Ao meio-dia, estarei em São Paulo numa grande caminhada. Vou trabalhar de mangas arregaçadas até domingo”. Ele também lembrou as reformas que pretende fazer, principalmente a reforma política.

Alvaro Dias (Podemos)

Video Rede Globo Questionado sobre os ataques aos adversários durante o debate, Alvaro Dias afirmou que “combater a corrupção não é oportunismo eleitoral”. “Pergunto onde estavam os outros candidatos quando o país era assaltado pelos governos Lula e Dilma. Se as providências tivessem sido tomadas em tempo, não estaríamos assistindo a esse rombo enorme nas contas públicas brasileiras”. Sobre a razão de ter poupado o candidato Jair Bolsonaro das críticas, Dias afirmou: “Ele foi poupado porque não apareceu. Eu não vou atacar fantasmas.”

Guilherme Boulos (Psol)

Video Rede Globo O candidato do Psol foi o quarto a falar. Questionado sobre uma possível fragmentação da esquerda, ele negou que isso possa influenciar a eleição. “A eleição tem dois turnos. O 1º turno é o momento de as pessoas votarem no projeto que acreditam. Primeiro turno é o momento de as pessoas fortalecerem as bandeiras em que acreditam. Primeiro turno não é para se votar com ódio ou com medo. É para se depositar sonhos nas urnas.” Ele negou que tenha atacado o PT. “Se tratam de diferenças importantes”, disse. Boulos também criticou Bolsonaro, que não foi ao debate.

Fernando Haddad (PT)

Video Rede Globo Haddad reclamou sobre a circulação de informações falsas durante a campanha. “Estamos combatendo uma onda de notícias falsas e mentiras na internet muito pesada. Só no dia de hoje, recebemos mais de 15 mil denúncias, para você ter uma ideia do tamanho do estrago que o pessoal do Bolsonaro está fazendo”, afirmou. Ele ainda comparou o candidato do PSL com os demais adversários. “Os outros candidatos sabem fazer uma campanha civilizada. Ele não. Ele parte para a ignorância”, disse Haddad.

Henrique Meirelles (MDB)

Video Rede Globo Henrique Meirelles citou “viradas extraordinárias” em outras eleições para acreditar nas suas chances nas eleições de domingo. “O percentual dos eleitores que poderia votar em mim está subindo consistentemente e está em patamar elevado”, afirmou. O desafio, disse o candidato, é demover o eleitor da opção de “votar no ruim para evitar o pior”, o que, segundo o presidenciável, seria um “desastre para o Brasil”. Meirelles também criticou a ausência do candidato Jair Bolsonaro no debate.

Marina Silva (Rede)

Video Rede Globo Marina Silva comentou as críticas que fez durante o debate à “polarização nesta fase das eleições” entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). “Falar a verdade às vezes parece ser duro, mas é a única coisa que se pode fazer quando se vê um país dividido entre quem prega a violência e o saudosismo da ditadura e entre aqueles que cometeram gravíssimos casos de corrupção”, declarou. Ela também se disse confiante em disputar o segundo turno. “Eu estou aqui para que a gente volte à cultura da razão.”

Último Debate dos Presidenciáveis é Hoje!

Participam do debate 7 candidatos: Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). O candidato Jair Bolsonaro (PSL) decidiu não participar do debate após avaliação médica.
A Globo realiza nesta quinta-feira (4), depois da novela “Segundo Sol”, o debate entre candidatos à Presidência da República. Mediado pelo jornalista William Bonner, o debate será realizado nos estúdios da emissora no Rio de Janeiro. Dividido em 4 blocos, este será o último debate entre os candidatos antes da votação em primeiro turno das eleições, no próximo domingo (7).   Video Rede Globo

Sete candidatos ao governo de SP participam de debate na TV Globo

Sete candidatos ao governo do estado de São Paulo participaram na noite desta terça-feira (2) de um debate na TV Globo. O debate foi mediado pelo jornalista César Tralli e reuniu os seguintes candidatos, em ordem alfabética: João Doria (PSDB), Luiz Marinho (PT), Marcelo Candido (PDT), Márcio França (PSB), Paulo Skaf (MDB), Professora Lisete (PSOL) e Rodrigo Tavares (PRTB). Durante o encontro, os postulantes apresentaram propostas sobre temas como educação, saúde, segurança pública e geração de emprego. O debate foi dividido em 5 blocos: 1º bloco: candidatos fazem perguntas de temas livres uns para os outros; 2º bloco: candidatos fazem perguntas uns para os outros com temas definidos por sorteio; 3º bloco: candidatos respondem perguntas de tema livre feitas por adversários; 4º bloco: candidatos fazem perguntas uns para os outros com temas definidos por sorteio; 5º bloco: considerações finais. Veja algumas das propostas e as considerações finais dos candidatos: João Doria (PSDB) Saúde: “Vamos resgatar as Santas Casas, apoiar as Santas Casas como modelo de gestão e com recursos. Temos propostas para 88 hospitais regionais. E vamos apoiar as prefeituras municipais, as AMAs. Vamos levar o projeto Corujão da Saúde, que foi um sucesso, para todo o estado. Nós vamos investir em tecnologia para melhorar o atendimento, como fizemos na Prefeitura de São Paulo. Hoje você marca uma consulta pelo celular. O prontuário eletrônico é muito importante. Vamos investir em tecnologia, como fizemos na Prefeitura de São Paulo.” Segurança pública: “Desejamos tecnologia para a polícia cientifica, para a Polícia Civil, através do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e dos DEICs regionais que nós vamos implementar também. Vamos fazer 40 delegacias da mulher para proteger as mulheres, e teremos o aplicativo da mulher – tecnologia mais uma vez, aplicativo que acessa gratuitamente e aperta um botão e em um segundo a 10 km você acessa a Polícia Civil, a Polícia Militar para salvar uma mulher. As delegacias de polícia em São Paulo precisam ser melhoradas e vão funcionar 24 horas por dia. Também no sistema prisional, prisioneiro em São Paulo vai trabalhar, e vamos agir em brasileira para acabar com as saidinhas. Prisioneiro na prisão deve cumprir a sua pena.” Despoluição do Tietê: “Temos proposta de despoluição dos rios Tietê e do Pinheiros que não é com recurso público, é PPP, num projeto bastante positivo que concede o direito de exploração de 35 anos para transporte de cargas, passageiros, pro turismo e pra estações de embarque e desembarque. E ao longo desse período, com limite de 8 anos, ele terá que ser despoluído.” Considerações finais: “Trabalhei de forma séria e dedicada [a vida inteira] e é isso que quero fazer à frente do governo de São Paulo, como fiz na Prefeitura de São Paulo, e abrindo mão de todos os meus salários. Fiz isso na Prefeitura, farei isso no governo do estado de São Paulo. Vou defender a política para as mulheres, para proteger as mulheres, e dar oportunidade de trabalho, dar a oportunidade de proteção e, ao mesmo tempo, o direito à educação e à saúde aos seus filhos. E a atividade empreendedora, para que os filhos dessas mães de São Paulo, dessas brasileiras de São Paulo, tenham melhores oportunidades ao longo da sua existência. Quero defender também programa de desestatização. Sou a favor da privatização, sim. Sou um liberal. Quero que obras aconteçam em São Paulo em hidrovias, ferrovias, estradas, em aeroportos, gerando emprego e oportunidades e deixando o estado para aquilo que é essencial: saúde, educação, habitação, transporte e segurança pública. E volto a dizer: serei duríssimo na política de segurança pública, apoiando os policiais civis e militares, mas colocando a polícia na rua para defender a população e as família.” Luiz Marinho (PT) Segurança pública e crime organizado: “Eu vou fazer da segurança pública o que precisa ser feito: modernizar as polícias, restaurar polícias. Para combater crime organizado, [farei uma] força-tarefa envolvendo as duas polícias, o Ministério Público e a sociedade, pra combater mesmo o crime organizado. É preciso enfrentar o crime pra valer. E na outra ponta gerar em prego pra nossa juventude. […] Vamos fazer na segurança o que não tem sido feito. E acima de tudo interromper o fornecimento de mão de obra da nossa juventude para o crime, com fornecimento de educação, gerando oportunidades e emprego na parte de educação, cultura e esporte.” Planejamento orçamentário: “Vou fazer um governo que dividirá por regiões o estado. Cada região vai ver o planejamento orçamentário do estado. Hoje é uma caixinha de surpresa. Hoje ninguém sabe o que o governo vai fazer. Quero chamar a tua atenção. Venha conosco porque você vai trabalhar do nosso governo a partir do planejamento participativo por região do estado. […] Cada região do estado, de forma que prefeitos, entidades, possam fazer processo participativo. Vamos democratizar, destravar caixinhas do segredo do governo de São Paulo. É hora dos paulistas tomarem o estado em suas mãos.” Universidades: “Universidade é um tema muito importante, temos importantes universidades, mas sabemos que está tendo muita evasão. É preciso reforçar o papel das universidades paulistas. Vamos criar os planos de permanência de alunos, para fortalecer transporte, moradia, alimentação. Vamos garantir 50% das vagas para alunos da rede pulica, para democratizar pra valer. Vamos discutir com reitores e conselhos a necessidade de escolha ser direta, e não indicação desse ou daquele. Processo de democratização de modo que possamos ter na nossa universidade paulista, que tenha nas suas mãos o seus destino. Vamos criar universidade do esporte. Uma sugestão dos companheiros da Unicamp. […] Vamos estimular que universidades colaborem com desenvolvimento do estado.” Considerações finais: “Conto com o seu voto para fazer a grande mudança no estado de São Paulo, uma transformação no estado de São Paulo. Governar o estado de São Paulo para os paulistas, na educação, na saúde, na cultura, no esporte, para agricultura familiar – ou seja, para o povo trabalhador. Por onde passei, dei conta do recado. Portanto, peço a você o seu voto. […] Quero dizer a você: compare por onde cada um passou, veja se deu conta de fato do recado, veja quem abandonou, quem mentiu, quem não deu conta do recado. Se não cumpriu a palavra uma vez sempre irá descumprir. É assim que funciona, aprendi isso com o meu pai e com a minha mãe.” Marcelo Candido (PDT) Habitação: “Investir em habitação não significa apenas produzir unidades novas. É preciso ir além da produção habitacional, precisamos construir soluções na questão da regularização fundiária, não permitindo que as pessoas vivam em áreas de risco. Uma preocupação que me afeta muito são as pessoas que vivem em situação de rua. É preciso incluir essas pessoas. Queremos investir dessa maneira na habitação no estado de São Paulo. ” Violência policial: “Há um genocídio da população negra no Brasil. Precisamos combater a violência. A polícia não pode ser orientada simplesmente a matar. Ela precisa preservar vidas.” Funcionalismo público: “O funcionalismo público de São Paulo é aquela face que tem contato imediato com cidadão. Quando cidadão procura serviço público, o primeiro contato é com o funcionalismo. Mas infelizmente o funcionalismo de São Paulo é mal remunerado. Temos uma situação de servidora que em 2011 recebia salário base de R$ 540, hoje em 2018 esse salário base é de R$ 580. Evolução insignificante. Como a gente estimula o funcionalismo se não há bom salário? É ´preciso valorizar o funcionalismo, dar condições de trabalho e fazer dele referência. No meu governo quero chamar para elaboração de plano de carreira.” Considerações finais: “Quero agradecer e muito a minha esposa, Brenda, a minha filha, Maria Clara, e a minha mãe, Laura – três mulheres na minha muito importantes. Elas sabem muito bem qual é a minha personalidade, sabem muito bem contra quem eu luto, contra quais interesses eu luto para que nós possamos ter um estado de bem estar efetivo para a nossa gente. Quero agradecer ao meu partido pela oportunidade que me deu de ser candidato ao governo do estado de São Paulo, o primeiro negro na história do nosso estado 130 anos depois da abolição da escravatura. […] Quero dizer a você, leitor, que São Paulo precisa de um governador equilibrado. Não podemos nos desequilibrar pela crítica que nós ouvimos. Governar São Paulo é enfrentar contradições, interesses, é ter coragem de enfrentar essas contradições. Quando alguém se desequilibra, perde completamente o senso do respeito à pessoas, usa a mentira pra acusar, demonstra que não tem preparo para governar.” Márcio França (PSB) Segurança pública: “Temos que prestigiar os policiais. Mas isso não se confunde com violência solta. Os menores índices de letalidade policial vieram agora [na minha gestão no governo de SP]. […] É possível ter uma reação com pulso, mas não preciosa nenhuma violência solta. […]. [É preciso] tecnologia, os melhores salários do Brasil eu pretendo fazer em São Paulo para todos os policiais, câmeras em todos os municípios, e delegacias para abrir. Acima de tudo, oportunidades. Se a gente não der oportunidades pro jovem, a gente não vai conseguir.” Habitação: “É possível fazer uma grande reforma da habitação. Estado de São Paulo tem R$ 1,3 bilhão por ano pra habitação. É significativo. A gente faz casa a 125, 130 mil reais, mas ainda assim não conseguimos fazer pra todo mundo. Muita gente mora em sub-habitação. A ideia é no interior de um jeito. Eu sei fazer com lote urbanizado. Lotem de 125 metros quadrados. E tem que tirar empreiteiro. Da lote rpa cada um, cada um compra seu material de construção, a prefeitura aprova seu pré-projeto, faz o seu projeto, com a ajuda da prefeitura eles fazem. Na capital não tem lote assim, é possível pegar prédios abandonados no centro da cidade. Eu quero muito ter a oportunidade de fazer uma coisa diferente.” Combate ao crime organizado: “Temos o maior setor presidiário do país aqui em São Paulo, mais de 200 mil presos, problema grave, gravíssimo mesmo. Quero combater isso com força, estrangular tudo que for facção através de oportunidade para o jovem. Com tecnologia, inovação é possível fazer isso. Não dá para ficar inventado nomes de coisas, como se fosse apenas um produto de marketing. É preciso fazer aquilo que já existe funcionar direito. E para isso é preciso ter experiência, convivência. Ter experiência de poder, alterar as coisas que precisam ser alteradas. Por exemplo, autorizar os sargentos a andar com fuzil foi uma medida boa. Prestigiar os policiais é uma medida boa.” Considerações finais: “No domingo nós temos um encontro, um encontro de futuro. São Paulo sempre liderou o Brasil, foi assim que nós fizemos. Nós conduzimos o Brasil. O Brasil que nós estamos vendo hoje é um Brasil de pessimismo, que as pessoas não acreditam. Essa confusão da política, as pessoas cada vez mais desacreditadas. Eu cumpri minha jornada, são mais de 30 anos de vida pública honrada, decente, ficha limpa. Não sou e nunca fui processado criminalmente por nada que tenha feito. Tenho orgulho das minhas tarefas, cumpri a minha missão, honrei cada voto que tive. Tudo o que falei eu cumpri. Eu não traio os meus amigos, eu não desfaço aquilo que eu combinei. Aquilo que é combinado para mim é cumprido. Minha palavra tem força. Tudo que eu falei eu vou cumprir.” Paulo Skaf (MDB) Saneamento básico: “Em primeiro lugar, eu sou contrário a qualquer tipo de privatização da Sabesp. A Sabesp é uma empresa boa que o estado de São Paulo tem, fatura R$ 14 bilhões por ano, ganha R$ 2 bilhões, ela deve ser mantida como uma empresa estatal. O que eu critico a Sabesp são dois pontos: primeiro é o vazamento de água. Da estação de tratamento de água até a sua casa, nesse percurso, um terço, vaza. Isso o ano passado representou 850 bilhões em litros. É quase um trilhão de litros. A Sabesp tem que combater esses vazamentos. E também, ela coleta o esgoto, quando coleta, dobra o preço da conta. Só que grande parte desse esgoto coletado, 40%, não é tratado, é jogado nos rios, poluindo os rios, inclusive o Tietê. A Sabesp é uma boa empresa, mas precisa corrigir esses pontos. Eu, como governador, vou exigir isso.” Administração pública: “Quero trazer crescimento econômico, porque eu sou guerreiro contra o aumento de impostos. Vou combater a sonegação para que tenha mais receita, sem aumentar impostos. Vou combater qualquer tipo de corrupção com muito rigor, assim reduz as despesas. Com menos despesas e mais receita, você tem uma sobra maior para investimentos, para poder dar aumento de salários, para poder investir na educação, na segurança, na saúde.” Construção de creches: “Uma creche normalmente atende 200 crianças. Nós temos 330 mil crianças no estado de São Paulo de pais que trabalham e precisam deixar seus filhos na creche. Isso significa a construção de 1.600 creches. Cada creche precisa de R$ 5 milhões. Há financiamento do governo federal, há financiamento do governo estadual […]. É fundamental dar oportunidade às mães, às famílias, de poderem trabalhar. Inclusive, para construir, para fazer esse projeto, embora seja uma obrigação da Prefeitura, na minha visão, o governador tem que responder por tudo. Tem que ajudar as prefeituras a resolver o problema de creche, resolver usando recurso estadual, trazendo recurso federal, ajudando não só a construção, mas o funcionamento para que as crianças sejam bem tratadas e as mães possam trabalhar. Considerações finais: “Quero pedir a você que ainda não decidiu seu voto, ou que decidiu, mas tem possibilidade de reavaliar, me dê um voto de confiança e digite 15 para governador no próximo domingo. Com a vontade de Deus e a sua decisão, eleitor, eu sendo governador, eu garanto, ninguém vai se arrepender. Eu garanto que nós vamos conseguir mudar São Paulo. Com educação de qualidade, de graça, e para todos. Ter segurança de verdade, ter qualidade na saúde pública, ter emprego em São Paulo, desenvolvimento no estado de São Paulo. Respeito às mulheres, aos idosos, respeito ao homem do campo. Vamos valorizar o trabalho, o emprego, o empreendedorismo. Mas para isso eu preciso de uma oportunidade. E para encerrar, eu lembro aqui nosso saudoso Gonzaguinha: ‘Fé no homem, fé na vida, fé no que virá. Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será’.” Professora Lisete (PSOL) Educação: “Vamos atuar para que de fato, especialmente a área de educação, os professores, no estado mais rico do país, possam ganhar dignamente. Para que as escolas sejam organizadas democraticamente.” Direitos da mulher: “Nós mulheres não deixaremos que racismo e homofobia governem o país, e nós vamos resistir. E eu como única candidata mulher realmente vou fazer as delegacias das mulheres funcionarem 24 horas. Vou criar centros de saúde especializadosno atendimento a mulheres violentadas, e “crédito lilás” para incentivar mulheres empreendedoras. Somos nós [mulheres] que cuidamos dos doentes, dos parentes idosos. E somos muito prejudicadas nessa questão. E vamos realmente discutir gênero nas escolas, porque desta forma que combateremos violência nas escolas e dentro da família.” Habitação: “O estatuto da cidade diz de forma muito clara que imóveis abandonados e com dívidas com os poderes públicos devem ser redistribuídos para fim de moradia popular. É um tipo de dispositivo muito pouco usado no nosso país. […] Nós queremos estabelecer aqui uma ocupação diferenciada. Nós podemos reativar o CDHU para que de fato ele possa construir moradia para todos no estado. O nosso déficit de moradia, se nós tivermos, sem dúvida nenhuma, uma proposta de um crédito direto, em que a população possa pagar pequenos juros, ou mesmo receber do governo uma iniciativa já da construção e ele vá pagando aos poucos em um número de anos e de uma forma que caiba no seu salário, eu não tenho dúvida nenhuma que nós podemos resolver com perfeição a moradia popular em São Paulo.” Considerações finais: “Vocês viram que nenhum dos homens fez pergunta para mim. Eles não estão acostumados a ter uma mulher que pode enfrentá-los. Sou a única mulher candidata mulher ao governo do estado de estado de São Paulo. […] O PSOL é o partido que tem os deputados federais mais bem avaliados do Brasil. […] Quero realmente dizer que nós vamos recuperar a educação, nós vamos dar crédito lilás para você, mulher. E, portanto, valorize o seu voto.” Rodrigo Tavares (PRTB) Saúde: “Temos que incialmente fazer um raio x nas gestoras de saúde, garantir que realmente a verba destinada à saúde chegue a saúde, porque lamentavelmente nos vemos que muitas vezes há desvios. Trazer a tecnologia para a gestão hospitalar, temos que dimensionar melhor os insumos, temos que saber quais e aonde são as necessidades. Hoje, lamentavelmente, não existe esse dimensionamento. Trazer o equipamento para dentro das unidades de saúde porque hoje existem muitas vezes, prédios, verdadeiros esqueletões, que estão vazios. Precisamos fortalecer a realidade com os médicos. Temos que dar melhores condições de trabalho a esses médicos. Temos que trazer a tecnologia para o cidadão, para que possa marcar consulta, acelerando os seus exames. Combate ao crime organizado: “Temos que fortalecer a questão do armamento, da presença, porque hoje existe déficit de policias grande. Temos que fazer sufocamento dos braços financeiros do crime organizado. Temos também que tirar a mão de obra, que são nossos jovens que não têm aparato escolar, não têm escola integral. Também temos que inserir jovens na questão tecnológica. […] É importantíssimo qualificar nossos jovens. Por isso aumentar vagas nas Fatecs, Etecs. Vamos trazer curso de games pras Fatecs e fazer que nosso policiais bem remunerados estejam nas ruas e não aquartelados.” Ajuste fiscal: “É um problema sério. O TCE já vem indicando que o estado de São Paulo está próximo do limite de despesas correntes, isso é preocupante. É preciso saber que o cobertor é curto, temos que ser mais eficientes, gastar melhor. Os gastos vêm numa curva ascendente. Eles vêm vegetativamente crescendo. E os recursos oriundo da arrecadação são menores. Gastos são maiores que as receitas, isso temos que combater com eficiência, trazendo tecnologia da gestão pública. Por isso vamos trazer o big data para fazer melhor gestão dos recursos públicos. […] teremos que privatizar, governar pelo exemplo, cortando na própria carne, não prover 50% dos cargos comissionados.” Considerações finais: “Sou Rodrigo Tavares, tenho 37 anos, sou advogado, especialista em direito público, em direito administrativo, em direito eleitoral e em gestão pública. Represento aqui no estado de São Paulo o projeto “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, e aqui no estado de São Paulo que se chama “São Paulo acima de tudo, Deus acima de todos”. Mais do que um slogan é projeto de mudança, um projeto de renovação. […] Lutar pelo fim da corrupção, tornar esse estado menor e mais eficiente, fortalecer as forças de segurança pública, fazer um link direto com o cidadão, ouvindo as suas demandas e propondo as soluções. Um governo humanitário, que fortalece a iniciativa privada mas que pensa na questão humana, porque isso é fundamental. Quero agradecer as pessoas que todos os dias falam comigo e noto que elas querem renovar. Eu vejo brilho nesses olhos.”    

Quinto debate na TV reúne 8 candidatos a presidente; saiba o que eles disseram

Oito candidatos a presidente da República participaram na noite desta quarta-feira (26) de um debate no SBT promovido pela emissora, pelo jornal “Folha de S.Paulo” e pelo portal UOL. O debate reuniu Alvaro Dias (Pode), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) – veja mais abaixo o que os candidatos disseram. Primeiro debate (TV Band) Segundo debate (Rede TV!) Terceiro debate (TV Gazeta) Quarto debate (TV Aparecida) Antes de o debate começar, o mediador Carlos Nascimento informou que Jair Bolsonaro (PSL) foi convidado, mas não compareceu porque está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em 6 de setembro, o candidato levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O debate desta quarta-feira foi divido em três blocos: 1º bloco: Candidatos fizeram perguntas entre si; 2º bloco: Candidatos responderam a perguntas de jornalistas; 3º bloco: Candidatos fizeram perguntas entre si e apresentaram as considerações finais. Respostas Confira abaixo as respostas dadas pelos candidatos: Observação: A ordem dos candidatos abaixo segue a ordem de respostas dadas no primeiro bloco do debate.

GERALDO ALCKMIN (PSDB)

Educação: “Dizer três coisas. Primeiro, São Paulo cresceu no Ideb no primeiro ciclo, cresceu no Ideb no segundo ciclo, perdeu 0,1 no Ensino Médio, mas o nossos melhores alunos que fazem o vestibulinho estão no Paula Souza. Estão o Inep e o MEC deveriam, na próxima prova, permitir que eles também pudessem ser avaliados. São Paulo tem a melhor rede de ensino técnico e tecnológico da América Latina, as Etecs e Fatecs, as melhores universidades do país. Nós não fechamos nenhuma escola. Nós tínhamos cinco milhões de alunos, hoje temos 3,8 milhões de alunos, há uma mudança demográfica. Então tem lugar que falta escolas que nós construímos e construímos em grande quantidade, e tem lugar que a escola não tem aluno, nós precisamos aproveitar esse prédio para a pré-escola, para a Emei, onde faltam vagas. Então uma visão corporativa, como sempre, distante do interesse pública. É meu dever aproveitar bem os recursos públicos.” Eventual desistência da candidatura: “Olha, o presidente Fernando Henrique fez um documento não dirigido aos partidos nem às pessoas, mas ao eleitorado, dizendo: ‘precisamos evitar a marcha da insensatez’. De um lado, a volta do PT, que levou o país a 13 milhões de desempregados, com uma irresponsabilidade na questão das contas púbicas, [com] o projeto de poder só de ganhar a eleição, o Brasil é secundário. Então, evitar que o PT volte ao poder. De outro lado, evitar também a insensatez de um candidato que não tem as menores condições, que representa o que há de mais atrasado na política brasileira, com uma intolerância num país tão plural como é o Brasil. É natural que as demais candidaturas são legítimas, nós jamais criaríamos esse constrangimento, mas acho que o eleitor vai nessa reta final, nesses 10 dias, fazer uma reflexão e nós estamos otimistas.” Infraestrutura de transporte: “Olha, São Paulo é o estado que mais investe hoje no Brasil. Nós pegamos o metrô com 69 quilômetros e vai terminar o ano com praticamente 100 quilômetros de metrô. Nestes próximos dias, estão sendo inauguradas mais três estações da linha 5 do metrô. Estação Chácara Clabin, estação Santa Cruz e estação Hospital São Paulo. Ainda teremos ainda outras estações a serem entregues daqui a algumas semanas, como a estação Morumbi para o time lá, o time do São Paulo Futebol Clube. Levamos o trem até Cumbica, teremos o monotrilho até Congonhas. Nós estamos ampliando fortemente a rede de transporte sobre trilhos. Tenho viajado o Brasil e tenho um grande projeto para infraestrutura que é emprego na veia. Tive lá no Norte, no Pará, fui até o porto de Miritituba, é um escândalo a BR-163, carretas ficam atoladas quando chove, não conseguem chegar ao porto, vamos concluir a BR-163, vamos melhorar o chamado Arco Norte para poder fazer as saídas para o Rio Tapajós, também pelo Tocantins, e poder exportar os produtos brasileiros.” Considerações finais: “Quero agradecer a você que ficou conosco ao longo deste debate. Trazer uma palavra à família brasileira. O Brasil ficou um país caro, olha o preço do combustível, do gás, da energia elétrica, o emprego sumiu, 13 milhões de desempregados, não tem investimento. O Brasil tem pressa e não pode errar de novo. Nem o PT voltar, que é o responsável por tudo isso, nem o candidato da discriminação, o que vai levar a não ser à violência, e mais da metade da população está dizendo que não quer um nem outro. Nós precisamos agora de uma grande reflexão. O Brasil tem tudo para se recuperar. O mundo está crescendo bastante, gerando emprego, tem muito recurso, trazer investimento, o jovem ter oportunidade, reduzir o ‘custo-Brasil’ para a família viver melhor. Por isso, com humildade, peço seu voto e seu apoio.”

FERNANDO HADDAD (PT)

Desenvolvimento regional: “Queria dizer que talvez em tenha sido, dos ministros do governo Lula e você participou do governo Lula, o ministro que mais andou pelo país por uma razão: eu levei universidades federais para 126 municípios do país, que não tinham oportunidade educacional; levei institutos federais, os chamados IF ou IFES, para 214 cidades do país. A quantidade de creches que nós construímos pelo pró-infância, uma coisa extraordinária por todo país. Eu entreguei praticamente 1,5 mil unidades no país. Fora ônibus escolar para a população rural que andava de pau-de-arara, banda larga para todas as escolas urbanas, de maneira que eu rodei o país com o presidente Lula e conheço o Brasil. Nós fizemos um inventário agora das obras paradas. Tem 2,8 mil obras paradas no país. Em geral, de logística, ou seja, para baratear o custo da produção. São estradas de ferro, estradas de rodagem, linhas de transmissão, energia renovável. E nós vamos retomar essas obras para o desenvolvimento acelerar”. Visitas a Lula: “Em primeiro lugar, eu sou, com muita honra, advogado do presidente Lula e vou às segundas-feiras porque ele está injustamente preso, a sentença que o condenou não para de pé, não apresentaram uma única prova contra ele e eu não vou descansar enquanto ele não tiver um julgamento justo, inclusive no exterior, porque na Organização das Nações Unidas, na ONU, já se prevê um julgamento no primeiro semestre do ano que vem de mérito do seu caso pela perseguição que ele vem sofrendo. Em segundo lugar, não é assim que funciona um governo. Um governo é composto por várias forças políticas que assinam um compromisso com o programa aprovado nas urnas. Acabo de ver o Ciro Gomes dizer que não pretende governar com o PT, mas poucos meses atrás me convidava para vice-presidente na sua chapa, e chamava essa chapa de ‘dream team’, o time dos sonhos. Então não é assim que se faz política, demonizando quem não está junto com você circunstancialmente.” Impostos: “O que nós fizemos foi muito importante para o Brasil. No Orçamento Federal, o pobre não se via. Todos esses programas sociais que você conhece: Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos, a transposição do Rio São Francisco, todos esses programas, Prouni, interiorização das universidades federais, institutos federais, Mais Médicos, tudo isso que mudou a realidade brasileira saiu do Orçamento Federal. Ou seja, a população mais pobre se viu no Orçamento. Nós temos agora uma nova tarefa, que é trabalhar o lado da receita. No Brasil, o pobre paga muito imposto. E o rico, praticamente, não paga. Quem recebe dividendo, porque é empresário, não paga impostos. Isso, da época do governo Fernando Henrique Cardoso. Nós vamos inverter essa lógica. É difícil porque o Congresso resiste. Mas, neste momento de crise, nós não temos outra chance que não [seja] melhorar a renda disponível da classe trabalhadora para que ela possa consumir mais e fazer a roda da economia girar. E, em segundo lugar, a reforma bancária, tema no qual você [Alvaro Dias] não toca. Talvez por compromissos anteriores.” Considerações finais: “Brasileiros e brasileiras, um prazer estar aqui neste debate. Quero dizer que meu governo será pautado por um princípio. O princípio de ampliar as oportunidades, e isso se faz de duas maneiras. Ampliando oportunidade de emprego, trabalho, e ampliando a oportunidade de educação. Com trabalho e educação, nós sairemos da crise de qualquer crise, porque a pessoa que tem uma dessas duas coisas tem um caminho pela frente. E nós provamos que isso é possível ao longo do período de 12 anos de estabilidade democrática e que o resultado da urna era respeitado, nós geramos 20 milhões de postos de trabalho. Quase triplicamos o número de brasileiros e brasileiras nas universidades, jovens pobres que não teriam a menor condição de estudar. E nós vamos fazer o Brasil voltar a ser feliz de novo com essas duas palavras mágicas: trabalho e educação. Vote 13.”

CIRO GOMES (PDT)

Saúde: “O Brasil precisa de um projeto nacional de desenvolvimento e nós avançamos muito. Somos a economia que mais cresceu do pós-guerra aos anos 1980. De lá para cá, as coisas estão descambando. O Brasil perdeu seu parque industrial de forma muito extensa e o Brasil anunciou na Constituição de 1988 uma profunda mudança institucional que não está sendo cumprida. Na saúde, o que eu acho que nós precisamos fazer? Revogar a Emenda 95, aquela que proíbe a expansão de investimentos em saúde, em educação e segurança. Mas também em infraestrutura e todas as outras tarefas públicas para deixar livre o dinheiro da banqueirada, que é quem de fato está mandando na política brasileira. De outro lado, precisamos incrementar gestão e eficiência. Estou pensando em criar um fundo nacional de premiação das unidades de saúde e postos de saúde que atingirem as metas antecipadamente anunciadas: satisfação do usuário, prevenção da diabetes, hipertensão e prevenção da mortalidade materna e infantil. Podemos até dar o 15º salário para os profisisonais que derem resposta. E um conjunto de policlínicas e consultas com especialistas.” Participação de mulheres no governo: “Se eu ganhar as eleições, vou compor meu governo assim como compus os governos que já dirigi. Fui prefeito de Fortaleza, fui governador do Ceará, quinta maior cidade e oitavo maior estado brasileiros, e o que eu fiz foi buscar metade dos meus auxiliares, e pretendo fazer isso como presidente, serem mulheres. Quero que todos tenham excelência técnica e todos tenham compromisso com a decência. Assinarão um termo de comprometimento com um conjunto de códigos de regras e comportamentos, que já foram replicados nos meus governos. E quero que eles tenham adensamento político, não digo necessariamente partidário, mas político.” Participação do PT no governo: “Francamente, se puder governar sem o PT, eu prefiro, porque neste momento o PT representa uma coisa muito grave para o país, menos pelos benefícios, que não foram poucos que produziu, mas porque transformou-se numa estrutura de poder odienta, que acabou criando o Bolsonaro, essa aberração. E esse conflito entre os dois vai levar nosso país para o fundo do poço”. Considerações finais: “Agradecendo a todos aos ilustres opositores, ao SBT. Me dirijo a você, meu irmão, minha irmã, brasileiros, ou que não se decidiram ou que estão decidindo seu voto contra um candidato ou contra um partido. Se você é eleitor do Bolsonaro porque é contra o PT, desculpa! Nós não podemos concordar com isso, embora você que mande. Se você é eleitor do PT porque não quer votar no Bolsonaro, desculpa! Tenho profundo respeito por isso, mas por que digo isso, me arriscando a ser mal entendido? É porque o Brasil não aguenta mais essa polarização, esse enfrentamento de um lado contra o outro acaba produzindo esse resultado que estamos assistindo desde 2014. Garotos se agredindo na internet, famílias se dividindo. Eu quero propor a você: tenho ficha limpa, tenho boas ideias, tenho experiência, conheço bem o Brasil. Que você me dê uma chance. Todas as pesquisas mostram que eu ganho do Haddad e ganho do Bolsonaro no segundo turno. Mas, para isso, preciso estar no segundo turno. E, para isso, peço seu voto para o número 12”.

ALVARO DIAS (PODEMOS)

Emprego: “Nos últimos anos, os governos diziam que estavam gerando empregos, há alguém que diz que gerou mais de 10 milhões de empregos. Quando o mundo estava em céu de brigadeiro, crescendo muito, o Brasil só crescia mais que o Haiti, e diziam que nós estávamos vivendo o espetáculo do crescimento. Na verdade, ficaram devendo muito, enganaram o povo brasileiro. Para gerar empregos, é preciso primeiro romper com esse sistema perverso, esse sistema do balcão de negócios, do aparelhamento do Estado, que esgota a capacidade financeira, que coloca no governo gente incompetente, incapaz de propor qualquer reforma, de promover qualquer reforma. É evidente que nós temos que fazer uma reforma tributária inteligente, que enxugue esse modelo, que reduza o número de tributos. É evidente que nós temos que desburocratizar, oferecer uma regulação competente, segurança jurídica, combater a corrupção para atrair os investimentos que foram expulsos pela corrupção no nosso país. Assim geraremos empregos e cresceremos.” Apoio no segundo turno: “Bom, primeiro eu tenho a esperança que essa eleição seja para escolher o melhor, o eleitor escolha o melhor, mas seja sobretudo um estímulo à honestidade, à competência, à experiência administrativa. Porque ao ouvir aqueles que já passaram pelo governo, ou que apoiaram os últimos governos, eu fico espantado com o que ouço. Fazem mágicas para justificar determinadas atitudes como fez há pouco que me respondeu. Portanto, eu acredito no despertar do povo brasileiro. Não é possível que essa nação queria ver esse confronto entre a extrema esquerda e a extrema direita, dispensando a experiência administrativa, a competência, dispensando a honestidade daqueles que se empenharam para cumprir a sua missão atendendo exatamente às exigências da sociedade brasileira. Eu tenho esperança.” Propostas para as mulheres: “De 70 milhões de lares brasileiros, 30 milhões de lares são comandados, são liderados por mulheres. Nós temos que ter uma pauta em que a mulher seja protagonista no campo econômico e uma pauta de participação política, abrir os espaços para a participação política da mulher. Há no governo uma Secretaria da Mulher. É preciso um choque de gestão nessa secretaria para que as políticas públicas voltadas à mulher sejam exercitadas com eficiência e comandadas por mulheres. Na área da cultura, por exemplo, a criatividade artística da mulher tem que ganhar visibilidade. Mas a mulher simples, a mulher humilde, a mãe, ela tem que ser tratada com o carinho que o governo deve a ela devotar, com investimentos maciços, especialmente em educação infantil. Desde o pré-parto a mulher tem que ser atendida com saúde de qualidade, segurança, creche para as crianças, enfim um investimento vigoroso na faixa etária de 0 a 6 anos para que a mulher seja uma mãe feliz.” Considerações finais: “Eu havia solicitado direito de resposta para explicar que fui realmente do PSDB, apoiei o governo durante 7 meses. Mas fui expulso porque apoiei a instalação de uma CPI para investigar a corrupção. Sempre fui contestador, sempre fui inquieto, irrequieto, desconfortável, sempre combati esse sistema corrupto, e estou agora nesta campanha na tentativa de impedir que volte uma organização criminosa. Quando falei em rastro de sangue, porque, como senador, investiguei e ouvi os áudios de autoridades brasileiras orientando testemunhas para impedir a elucidação de vários crimes que tiveram origem na morte do prefeito de Santo André Celso Daniel, cujos irmãos tiveram que fugir do Brasil com medo da morte. É preciso impedir a volta da organização criminosa. E, ao dizer boa noite a todos, quero dizer que vou agora a Itaquera ver Corinthians e Flamengo. Boa noite.”

HENRIQUE MEIRELLES (MDB)

Financiamento e BNDES: “Em primeiro lugar, eu quero agradecer o SBT, não só pelo debate, mas pelo horário do debate e que permite a todos assistirem e acompanhar mesmo quem não tem condições de assistir o debate mais tarde por razões de ter que levantar muito cedo. Eu gostaria de dizer que enfrentei o problema dos empréstimos do Tesouro ao BNDES de frente, ao contrário de muita gente que só conversa. Eu, como ministro da Fazenda, nós tomamos, como primeira medida, cobrar do BNDES R$ 100 bilhões que foram devolvidos ao Tesouro Nacional, dos R$ 500 bilhões que tinham sido emprestados pelo governo anterior. E, a partir daí, fomos em frente. Agora, um dos problemas dessa eleição é exatamente isso: ficam todos fugindo das propostas objetivas e fica-se discutindo coisas que são importantes, mas que deveriam ser periferais.” Reforma da Previdência: “O Brasil vive uma situação de injustiça social. Aqueles que se aposentam mais cedo são aqueles que ganham mais. E isso é escondido da população. Aqueles que ganham menos eles têm que chegar aos 65 anos de idade para se aposentar. Então existe uma questão aqui de dizer a verdade e isto é uma proposta que interessa ao povo brasileiro para estabelecer a justiça e para garantir que todos vão receber a aposentadoria no futuro. Por quê? Porque a minha proposta é uma proposta de resolver os problemas básicos do Brasil estabelecendo um sistema mais justo para todos e, ao mesmo tempo, fazer o Brasil crescer para que nós possamos de fato criar empregos e empregar a população. Para que, depois, todos possam também ter uma aposentadoria digna. Mas até lá possam trabalhar e ganhar a vida com dignidade.” Educação: “A minha política é baseada na competência. Tudo aquilo a que você [Haddad] se referiu, que você fez, foi possível porque o Brasil aumentou arrecadação e teve condições de criar os programas. Vou conduzir uma política econômica correta e o Brasil vai crescer muito, vai criar 10 milhões de empregos. E vamos fazer mais. Vamos poder, sim, criar mais universidades e melhorar a qualidade das universidades e a qualidade do ensino porque isso é um dos problemas que hoje os estudantes enfrentam quando saem do ensino médio ou do ensino profisisonalizante ou da universidade. Vamos aumentar a qualidade e investir fortemente, melhorando a qualidade dos professores e demanda de desempenho. É importante que o estudante exerça o direito de aprender. Não apenas o direito de passar de ano. Sobre o ProUni, vamos estender para creches para que pais e mães possam trabalhar, deixando as crianças nas creches”. Considerações finais: “Boa noite a todos, obrigado pela atenção. O que nós vimos aqui hoje foi um ringue e um show. Todos brigando contra todos, mas ninguém brigando pelo que de fato interessa a você. A minha briga é por emprego, renda e dignidade para você. Isto se conquista com trabalha, isto se conquista com um candidato eleito presidente da República que tem competência, já mostrou resultado, como eu mostrei, mostrei que sei criar empregos, e que seja alguém honesto e que tenha uma vida limpa. Alguém de confiança. Quando você vai escolher alguém para deixar o seu filho, você escolhe alguém de confiança. A confiança é a base de tudo. Por isso, eu te digo. No dia 7, chame o Meirelles e vote 15.”

GUILHERME BOULOS (PSOL)

Combate à desigualdade: “Nós temos que retomar o investimento público. Quando o governo investe em saúde, educação, moradia, saneamento básico, em todas as áreas, isso gera emprego, e melhora a vida das pessoas. E o problema do Brasil, ao contrário do que diz o Temer e a sua turma, não é falta de dinheiro. Dinheiro tem, é que está mal distribuído e não chega onde tem que chegar. Tem que ter coragem de enfrentar esse sistema de privilégios. Dinheiro vai ter se tiver coragem de fazerem os ricos pagarem imposto. Hoje, quem tem menos no Brasil paga mais. ‘Super rico’ não paga. Quem tem carro, paga imposto, o IPVA, quem tem jatinho, helicóptero, não paga nada. Tem que ter coragem de enfrentar o ‘bolsa banqueiro’. R$ 400 bilhões todos os anos que vão para pagar taxas de juros exorbitantes da dívida pública. Se enfrentar o sistema dos bancos, se enfrentar o privilégio dos ‘super ricos’, vai ter dinheiro para moradia popular, vai ter dinheiro para melhorar a vida das pessoas, para o saneamento básico, a educação, que é um tema essencial, e a saúde. Para enfrentar a desigualdade, tem que ter coragem de tomar lado”. Decisões por consulta popular: “Nós defendemos a participação popular antes de tudo, porque esse sistema político está podre. O sistema político brasileiro é o do ‘toma lá, dá cá’. Quem chega, negocia cargo e ministério em troca de apoio. Esse sistema fez um partido como o MDB, que nunca ganhou uma eleição, estar em todos os governos. Com a gente, não. Vamos botar o MDB na oposição. Democracia não pode ser apertar um botão a cada quatro anos e ir embora para casa. O povo tem que ser chamado a decidir com plebiscitos, referendos, conselhos. Uma série de reformas com participação popular, a começar com um referendo em 1º de janeiro de 2019 para revogar as medidas do Temer, a reforma trabalhista, reforma do ensino médio e a PEC do teto”. Políticas para os jovens: “Olha, Ciro, existem três questões fundamentais para a juventude. A primeira delas é viver. A nossa juventude está sendo assassinada, sobretudo, a juventude pobre e negras nas periferias. Assassinada por um regime de segurança, um sistema de segurança que, na verdade, é o sistema que lucra morte, como tráfico de armas e munições. Por isso, nós precisamos desmilitarizar as polícias. Ter um outro modelo de segurança, que reveja a política carcerária, a política de segurança pública e invista em prevenção e em inteligência. Eu não quero que os nossos jovens tenham a sua primeira arma como tem hoje. Quero que tenham o primeiro emprego. Eu não quero construir presídios, eu quero construir escolas. A primeira questão é dar uma virada na política de segurança pública para que a nossa juventude possa viver. Dar fim ao genocídio dos jovens negros nas periferias. Em relação ao emprego, é preciso dar oportunidades, retomando investimento público de verdade e efetivando a lei do jovem aprendiz, que já existe e, se fosse regulamentada e efetivada por esse governo, geraria de imediato 900 mil empregos, dando a primeira oportunidade de emprego ao jovem brasileiro.” Considerações finais: “Todos dizem que vão mudar o Brasil. Mas ninguém muda o Brasil andando com os mesmos de sempre. Eu sou candidato a presidente pela primeira vez. Mas estou há mais de 16 anos lutando ao lado das pessoas que lutam por moradia e por direitos sociais. Nessa luta, eu aprendi duas coisas muito importantes. Eu preciso ter coragem e é preciso ter lado. Se você também é contra esse sistema político falido e acredita que dá para fazer diferente, vote 50. Se você também não aceita que os planos de saúde continuem lucrando bilhões enquanto tem gente morrendo na fila do SUS, com falta de remédio e médico, vote 50. Se você também defende que as mulheres ganhem o mesmo salário que os homens, vote 50. Contra o sistema, vote no que você acredita, vote PSOL, vote Boulos 50.”

MARINA SILVA (REDE)

Emprego e teto de gastos: “O que eu vou fazer para gerar emprego? Em primeiro lugar, recuperar credibilidade. Hoje, o país está no fundo do poço em função da corrupção dos governos do PT, do PMDB e do PSDB, que hoje estão todos juntos na mesma vala comum da corrupção. Recuperar credibilidade é fundamental para poder ter investimento tanto externo como interno. E com isso nós vamos poder recuperar emprego na construção civil, vamos poder recuperar emprego no turismo e nós vamos controlar gasto público não é congelando o Orçamento público, deixando a saúde como está, como fez o governo do Temer que foi colocado onde está pelo Partido dos Trabalhadores junto com a Dilma que o escolheu para ser vice. Nós vamos controlar gasto público sim, mas fazendo com que se gaste apenas a metade do crescimento do PIB quando tiver superávit primário, porque os trabalhadores não podem pagar essa conta. Nós queremos que o Brasil volte a crescer, sobretudo combatendo corrupção que desvia R$ 200 bilhões do dinheiro do povo brasileiro.” Apoio a Haddad no segundo turno: “Eu quero falar com as mulheres que agora estão nos assistindo. Nós temos aqui sete homens e uma mulher, e eu espero, contando com seu voto, estar no segundo turno, se Deus quiser e o povo brasileiro. Com o seu voto, eu quero provar que uma mulher, de origem humilde, pode sim governar o Brasil, fazer para os pobres, mas sem roubar, com competência, com eficiência. Eu quero dizer para você que uma coisa eu tenho clara. Se fosse hoje, sabendo do que a Lava Jato trouxe, não estaria apoiando nenhuma dessas candidaturas. Eu tenho dito que se ganhar vou governar com os melhores, os melhores da sociedade, da academia, as pessoas que não se corromperam nos partidos. Eu vejo aqui um homem honrado do PT, o [Eduardo ]Suplicy, que não se corrompeu. Eu não tenho compromisso com corrupção de ninguém. Justiça para todos.” Fundo eleitoral e fundo partidário: “O fundo partidário e o fundo eleitoral estão exagerados. É dinheiro público em grande quantidade para as campanhas políticas. Eu defendo o financiamento público de campanha, mas não na quantidade que foi aprovado pelos grandes partidos, PT, PSDB, PMDB e DEM, para se perpetuarem no poder. O fundo partidário e o fundo eleitoral não precisam ser milionários e nós temos que mobilizar a sociedade para que ela possa contribuir para as campanhas. Em relação à nossa postura diante dessas questões de financiamento público de campanha, nós da Rede temos muito claro que o financiamento deve ser transparente, que a população brasileira não deve se render a essa lógica do caixa dois, por isso que nós somos contra o caixa dois, e vamos criminalizar o caixa dois que grassou nas campanhas do PT, do PMDB, do PSDB, durante as eleições de 2014, principalmente, que foi desvendado pela Lava Jato.” Considerações finais: “Eu quero falar com todos aqueles que estão nos acompanhando até agora, agradecer a vocês por estarem participando conosco do debate. Eu quero dizer uma coisa para cada um que está nos acompanhando, principalmente você mulher. Você não sabe a alegria, o orgulho que eu tenho de estar aqui representando você. Temos aqui sete homens, e você sabe o quanto é difícil uma mulher de origem pobre, analfabeta até os 16 anos, ex-empregada doméstica, estar aqui disputando honestamente, competentemente, palmo a palmo. Geralmente, quando tem uma bagunça ou uma briga dentro da família, ninguém chama o Meirelles não. Chamam uma tia, chamam uma mãe, chamam uma avó, chamam uma mulher corajosa para botar ordem na casa, unir todo mundo e fazer a família conversar. É isso que vou fazer como mulher. Não tenho ódio de ninguém e vou governar com os melhores do Brasil.”

CABO DACIOLO (PATRIOTA)

Combate à pobreza: “A democracia é muito boa mesmo. Nós estamos agora diante de uma pergunta de um banqueiro para um soldado do Corpo de Bombeiros. É muito gostoso isso. Dizer pro senhor que hoje, para conhecimento de todos, nós temos mais de 400 milhões na extrema pobreza. Nós temos mais de 50 milhões na pobreza, vivendo com R$ 400. Quando eu falo extrema pobreza, eu estou falando, vivendo com R$ 140 por mês. Sabe o que é interessante? O interessante é que o senhor fez parte do governo Lula um bom período e o senhor, naquele período, o senhor fez algo muito interessante, muito importante para a nação, o senhor diminuiu a dívida externa. Foi grandioso, hein, aquele passo? Só que, naquele ano, a taxa de juro da dívida externa era de 4,5. O senhor pegou dinheiro emprestado do banco público, numa taxa de 18%, o senhor fez o Brasil ficar endividado a quatro vezes mais. Foi isso que o senhor fez. Esse que é o cenário que nós estamos vivendo no nosso país. Infelizmente, o que acontece é que o senhor e os banqueiros do Brasil ficam roubando a nação e matando o nosso povo. Só que isso vai mudar e eu acredito, para honra e glória do senhor Jesus, que no futuro bem próximo o senhor e muitos outros vão aceitar o senhor Jesus como libertador e salvador da vida e vão começar a tratar o próximo da maneira que gostaria de ser tratado. Aí começa a mudança e a transformação. Tira o povo da pobreza.” Política de cotas: “Negros, índios, quilombolas… O país é tão jovem que temos 130 anos desde a escravidão. É tão recente tudo e estamos visualizando… Quando eu paro, penso e vejo alguém falando que vai tirar o Fies, vai tirar o ProUni, vai tirar o Bolsa Família, esta pessoa nunca passou necessidade, essa pessoa nunca andou num transporte público. Essa pessoa nunca teve o que não comer, nunca faltou comida na casa dela, para os filhos. Infelizmente, infelizmente, o mar de lama e a corrupção que estão no meio dos engravatados que não estão preocupados com o povo, com o pobre, não estão preocupados com aqueles que não tiveram oportunidade. […] Com certeza [sou a favor das cotas]! Vou fazer um trabalho muito mais amplo. Porque essas pessoas precisam ser abraçadas e não foram abraçadas há 130 anos por um erro do Brasil. Não só dos políticos, da nação brasileira de uma forma geral. O que eu vi aqui em São Paulo são favelas na calçada. As pessoas estão vendo e não fazem nada. Por que não ajudamos o próximo? Está muito além da política. Temos que tratar o próximo como gostaríamos de ser tratados”. Políticas paras mulheres: “Eu quero deixar para a nação brasileira: mulheres da nação brasileira, na minha casa, na minha família, as mulheres são prioridade. E as mulheres serão prioridade também no meu governo, vão fazer parte direto do nosso governo, vão estar conosco no nosso governo. Nomearei 50% dos ministérios homens e 50%, mulheres. Com o mesmo salário. E queremos elevar a moral das mulheres. Porque as mulheres têm uma dificuldade além dos homens: porque as crianças, os filhos, que muitas delas não têm condições de levar para creche, outras ficam com os filhos e ainda vão trabalhar, e muitos de nós não reconhecemos isso. Mulheres no nosso governo vão ser muito bem valorizadas, sim. Quero aproveitar a presença da minha mãe e da minha esposa aqui. Mãe, te amo! Minha esposa, te amo! Mulheres, amo todas vocês!” Considerações finais:“Eu quero agradecer em primeiro lugar a Deus por essa oportunidade. Eu quero pedir à nação brasileira: desperta ou tu que dorme. Desperta. O momento é de renovação, o momento é do novo, o momento é de transformarmos a nossa nação. Você que está pensando em votar branco, nulo e abstenção, nas últimas eleições nós tivemos mais de 37 milhões de brasileiros que votaram branco, nulo e abstenção, nos dê uma oportunidade. E eu quero aproveitar aqui, todos que estão nos ouvindo, 200 milhões de brasileiros. Nós vamos ser eleitos, eu quero fazer um ato profético, eu estou profetizando para a nação brasileira, eu vou ser o próximo presidente da República, pela honra e glória do nosso senhor Jesus, em primeiro turno com 51% dos votos. Você crê nisso? Sem fé é impossível agradar a Deus. Toda honra e toda glória será dada ao nosso senhor Jesus Cristo. Dizer a todos que juntos somos fortes, que nenhum passo daremos atrás, e que Deus está no controle. Mulheres brasileiras, amo vocês. Glória!”