LUTO

O Sindicato de Cargas Próprias se solidariza com a comunidade escolar do Colégio Estadual Professor Raul Basílio, em Suzano/SP. Atiradores invadiram escola na grande São Paulo e atiram contra crianças e funcionários; há mortos e feridos.Dois adolescentes encapuzados entraram na escola estadual Professor Raul Brasil, na manhã desta quarta-feira (13), em Suzano, a 50 km de distância de São Paulo, efetuando disparos. Estão confirmadas dez mortes: quatro eram estudantes do ensino médio e dois, funcionários da Escola Estadual Raul Brasil e 23 pessoas ficaram feridas. Salientando que os 2 atiradores se mataram e até o momento não se tem informações da motivação deste atentado cruel.

Ataque na Catedral: dia seguinte terá missa, velórios e buscas por respostas ao crime em Campinas

Um dia após ao ataque na Catedral de Campinas (SP) que terminou com quatro pessoas mortas e quatro feridas, a quarta-feira (12) será de buscas por respostas sobre o crime por parte da Polícia Civil. A Arquidiocese realizará às 12h15 missa em memória dos fiéis mortos, que deverão ter os corpos liberados pelo IML e velados durante o dia.

Algumas questões ficaram em aberto após o crime. A Polícia Civil esteve na casa do atirador, que morava com o pai, e apreendeu caderno, anotações e notebook de Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos. O material ainda será analisado pela perícia, para verificar se há indicativos da motivação.

Veja outras questões a serem respondidas

  • Motivação do crime;
  • Origem das armas, que estavam com numeração raspada;
  • Os passos do atirador antes do atentado;
  • A relação do autor com a Catedral e eventuais frequentadores da igreja;

Quem são as vítimas?

Morreram no ataque na Catedral de Campinas:

  • Sidnei Vitor Monteiro, 39 anos
  • José Eudes Gonzaga, 68 anos
  • Cristofer Gonçalves dos Santos, 38 anos;
  • Elpídio Alves Coutinho, 67 anos.

Na manhã desta quarta-feira (12) os cemitérios de Campinas começaram a confirmar os horários dos velórios. A vítima Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos, será sepultado no Cemitério Parque das Flores às 13h30. O velório dele começou às 5h20.

A Serviços Técnicas Gerais (Setec) informou que o corpo do Cristofer Gonçalves dos Santos será enterrado às 13h. E José Eudes Gonzaga Ferreira, às 15h. Ambos no Cemitério dos Amarais.

O corpo de Elpídio Alves Coutinho está sendo velado na Igreja de São Domingos. O sepultamento será às 16h30 no Cemitério Municipal de Monte Mor (SP).

O corpo de Euler Fernando Grandolpho será sepultado às 14h no Cemitério Flamboyant, em Campinas.

Das quatro pessoas feridas, duas receberam alta na noite de terça e duas permeciam internadas no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti:

  • Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, atingida no tórax e na mão; ela passou por cirurgia e está em observação. Ela é mãe de Sidnei Monteiro, que morreu na igreja.
  • Heleno Severo Alves, de 84 anos. Ele foi atingido no tórax e abdômen, passou por procedimento cirúrgico e está na UTI, em estado grave.

O que aconteceu?

O delegado do 1º Distrito Policial de Campinas, Hamilton Caviola Filho, estima que o atirador efetuou pelo menos 20 disparos. “Ele sentou a uns dez metros para a frente da porta. Ele não entrou atirando, primeiro ele senta em um banco”, afirma.

De acordo com o delegado, logo após a entrada do atirador, três pessoas sentaram no banco atrás dele e foram as primeiras a serem atingidas. Entre elas, uma morreu.

Quem é o atirador?

Euler Fernando Grandolpho tinha 49 anos e morava em um condomínio de Valinhos (SP), com o pai – a mãe já havia morrido. Segundo o delegado José Henrique Ventura, titular do Deinter-2, a Polícia Civil apurou com familiares que o atirador chegou a fazer tratamento contra a depressão e tinha um “perfil estranho”.

De acordo com o apurado pelo investigadores, Euler era bastante recluso, costumava ficar dentro do quarto, saia muito pouco de casa e chegou a fazer tratamento psicológico. “Ele tinha um perfil muito estranho, era muito fechado. De 2015 para cá não trabalhou mais”, disse Ventura.

O atirador não tinha antecedentes criminais, mas já havia registrado dois boletins de ocorrência como vítima: um em um caso de injúria, e outro de perseguição.

CPTM é condenada a pagar R$ 7.000 a vítima de abuso sexual em trem de SP

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi condenada a indenizar em R$ 7.000 por danos morais uma mulher abusada sexualmente dentro de um trem da empresa em outubro de 2011. A vítima e a companhia prometem recorrer da decisão do juiz Felipe Poyares Miranda, da 16ª Vara Cível de São Paulo. Na sentença publicada nesta segunda-feira (22), o juiz alega que a situação se enquadra na recente Lei 13.718/18, que tipifica o crime de importunação sexual, por “ocasionar dano moral por ofensa à honra da vítima” e ferir o “direito de chegar incólume ao seu destino”. No entanto, em contato com o UOL, o advogado da vítima, Ademar Gomes, afirmou que a cliente vai recorrer da decisão e pedirá uma indenização maior. “Esse valor determinado é irrisório. Antigamente, a pessoa que cometia um abuso em coletivo, em local público, ia para a delegacia e era liberado antes da vítima. Nossa busca é no sentido até de inspirar outras vítimas deste tipo de violência a buscar seus direitos”, disse. Ainda segundo Ademar, o abusador foi detido em 2011, mas liberado no mesmo dia, pois o ato não era considerado crime ainda. Em nota, a CPTM afirmou que recorrerá da decisão, com a alegação de que “em cerca de 80% dos processos semelhantes, a Justiça considera que a empresa não é responsável pelo ato doloso de terceiros”. Ainda no comunicado, a companhia disse que repudia o abuso sexual dentro e fora dos trens e acrescentou que intensificou os treinamentos dos empregados das áreas de segurança e operação para atendimento às vítimas de abuso sexual, além de fazer campanhas de conscientização para estimular as denúncias. A CPTM também informou que “os usuários podem contribuir com a segurança do sistema, denunciando eventuais irregularidades pelo SMS-Denúncia (11 97150-4949).

Brasil registra 3 mil assassinatos em julho; já são 30 mil no ano

Ao menos 2.995 pessoas foram assassinadas no mês de julho deste ano no Brasil. O número, porém, é ainda maior, já que quatro estados não divulgam os dados. O índice nacional de homicídios, ferramenta criada pelo G1, permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Já são 29.980 vítimas registradas nos primeiros sete meses deste ano. O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais. O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Desde o início do ano, jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo Fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O objetivo é, além de antecipar os dados e possibilitar um diagnóstico em tempo real da violência, cobrar transparência por parte dos governos. Transparência Quatro estados (Bahia, Ceará, Paraná e Piauí), entretanto, dizem ainda não ter os dados referentes a julho. Veja a justificativa de cada um: Bahia: A Secretaria da Segurança Pública informa que os dados de julho ainda estão sendo consolidados. Ceará: Segundo a Secretaria da Segurança, não há ainda o detalhamento da estatística para o mês de julho. Paraná: A Secretaria da Segurança Pública afirma que as informações solicitadas estão em fase final de homologação e devem ser divulgadas posteriormente. Piauí: A Secretaria da Segurança Pública apenas informa o total das mortes do estado, sem fazer diferenciação entre os crimes, e afirma que o delegado responsável por fazer este detalhamento está de férias. Página especial Na página especial, é possível navegar por cada um dos estados e encontrar dois vídeos: um com uma análise de um especialista indicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e outro com um diagnóstico de um representante do governo. Ambos respondem a duas perguntas: Quem são os grupos/pessoas que mais matam no estado, por que eles matam e como isso mudou ao longo da última década? O que fazer para mudar esse cenário? Apenas 3 dos 27 governos estaduais não enviaram respostas às questões em vídeo: Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. Juntos, eles respondem por mais de 1/4 das mortes violentas no ano passado.